É uma doença mais do foro psíquico que afecta actualmente cada vez maior número de jovens, especialmente e quase na totalidade raparigas.
Manifesta-se por uma rejeição aos alimentos.
Muitas anorexicas pertencem a famílias rígidas e fechadas, sobre elas próprias, e geralmente têm um relacionamento doentio com a mãe.
As anorexicas são frequentemente pessoas dependentes, mas actuando de uma forma de perfeita independência, extremamente carentes de afecto, quase obsessiva tendência para o perfeccionismo intelectual, que as leva à quase incurável racionalização.
Há como que uma recusa inconsciente de crescer, tentando conservar as formas de infância. A tentativa de controlo do corpo surge assim como uma forma inconsciente de compensação de um sentimento generalizado de incapacidade, de dependência, dificuldades de autonomia e capacidade.
Alguns médicos consideram a anorexia como uma doença física consequência duma disfunção cerebral ao nível do hipotálamo que comanda os estímulos da fome, sede e amadurecimento sexual. No entanto, estas alterações físicas na medicina psicossomática são antes consequências e não causas.
Normalmente são de estrutura média ou baixa, mas também há anorexicas altas, como a imperatriz Sissi, que media 1.72m e mal ultrapassava os 40 kg. São na generalidade extremamente mal amadas, mergulhem na recusa do alimento e acabam por definhar e por vezes morrer com perturbações de anorexia mental. Atinge normalmente jovens entre os 10 e os 20 anos.
Retrato da Anoréxia:
Jovens magras e doentes... Em geral trata-se de raparigas inteligentes, provenientes de famílias de classe media/alta, que gostam de agradar. A opinião dos outros, principalmente dos que estão mais próximos é de extrema importância.
Têm um desejo contínuo de obter uma silhueta “perfeita” numa tentativa de obter um “corpo de sonho”. Para tal fazem regimes de emagrecimento por vezes desconhecendo as possíveis consequências.
Nalguns casos, o problema é tão grave que a adolescente deixa de ter a percepção da sua própria silhueta. É ma tortura, porque extremamente magras, continuam a ver-se gordas.
Em muitos casos acabam por perder a identidade.
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